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Sem-terra passam por cima do Incra e demarcam terra em PE

Recife - Famílias de sem-terra ligadas a Comissão Pastoral da Terra (CPT) iniciaram nesta segunda-feira, por conta própria, a divisão das terras do Engenho Água Branca, pertencente à Usina Aliança, no município de Aliança, na zona da mata. Segundo a coordenação estadual da CPT, a decisão foi tomada por causa da lentidão governo federal em desapropriar as terras da usina. O engenho tem 350 hectares e deve ser dividido em 35 parcelas, pelos trabalhadores, deixando uma área para reserva florestal e outra para uso coletivo.

Pertencem à Usina Aliança 22 engenhos, com uma área total de 7,5 mil hectares. Cerca de oito engenhos são controlados pela CPT. Desativada desde 1996, quando deixou de funcionar o setor industrial, as terras foram consideradas improdutivas pelo Incra, depois de vistoria em 2000. Imóveis, tratores e escritório com documentos da Usina Aliança foram destruídos e depredados por sem-terra do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST) e a Comissão Pastoral da Terra em abril de 2001 e em 2003 dois agricultores vinculados à CPT foram assassinados no engenho Água Branca.

Os crimes não foram solucionados até o momento. Plácido Júnior, coordenador da CPT em Pernambuco, espera uma ação eficaz e rápida do Instituto Nacional de Colinização e Reforma Agrária (Incra) "para evitar mais assassinatos". Até o final da tarde, a reportagem não conseguiu contato com a superintendente regional do Incra, Maria de Oliveira.

 
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