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Lula quer reativar projetos parados em São Tomé

São Tomé - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva chega a São Tomé e Príncipe prometendo reativar os programas de cooperação que já tinha assinado anteriormente com o país e que estão parados por falta de verba. Um deles é o Bolsa-Escola, implantado no país em setembro de 2002, e que desde janeiro não é pago às 100 famílias que deveria ajudar com US$ 20 por mês por falta de verbas.

Além da doação de US$ 500 mil para a organização da conferência da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), o governo brasileiro anunciou na semana passada a liberação de US$ 650 mil para tocar os projetos que já estavam em andamento em São Tomé e Príncipe. O embaixador Pedro Motta, diretor do Departamento de África do Itamaraty, reconhece que a falta de recursos atrapalhou o andamento dos projetos. “É péssimo para o Brasil”, disse ele.

O embaixador Lauro Moreira, diretor da Agência Brasileira de Cooperação (ABC), diz que não há projetos novos, apenas a tentativa de colocar em prática acordos já assinados na visita do ano passado ou anteriormente.“A prioridade é implementar os acordos assinados na outra visita”, confirma o embaixador brasileiro no país, Paulo Dirceu Pinheiro. Um deles prevê a doação dos remédios anti-retrovirais para tratamento da Aids para todos os doentes de São Tomé - cerca de 60.

A reunião da CPLP e a visita do presidente Lula acontecem um ano e dez dias após um golpe de Estado que tirou o presidente Fradique de Menezes do cargo por uma semana. A situação política é mais calma, mas ainda não está totalmente estabilizada. “Ainda não se atingiu uma estabilidade absoluta, porque é da natureza desses países, com grandes problemas econômicos e sociais, que a estabilidade política se veja comprometida”, disse o embaixador Pinheiro. Ele vê como um fator positivo o fato de que a primeira-ministra Maria das Neves, eleita em outubro de 2002, já está no cargo há quase dois anos. “Há muito tempo São Tomé não tinha um governo que durasse dois anos’, afirmou.

 
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