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Conversor digital gera disputa de US$ 9 bi

São Paulo - Zona Franca e pólos tecnológicos querem isenção em "set top box" para a nova TV. Uma discussão no governo e na iniciativa privada vai decidir o destino dos US$ 9 bilhões que o mercado de novos conversores de sinais de TV digitais, conhecidos por "set top box", deve movimentar entre 8 e 10 anos. A inclusão ou não desses equipamentos na Lei de Informática definirá as regiões que desenvolverão a indústria nacional de equipamentos para TV digital.

De um lado, a indústria da Zona Franca de Manaus, beneficiada por isenção na produção de televisores, que possui 23 fabricantes de outros tipos de conversores, apoiadas pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio. Elas defendem a manutenção da lei atual, que lhes garante benefício exclusivo.

No lado oposto, estão empresas que desejam criar pólos de fabricação de equipamentos para TV digital em Santa Rita do Sapucaí (MG), Campinas (SP), Rio Grande do Sul e Rio de Janeiro. Elas contam com defesa da Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinee) e da ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff. Para estes, a inclusão dos conversores na Lei de Informática tornará possível a produção em todo o País.

Os conversores são capazes de modificar sinais digitais para serem captados por TV analógica. A Abinee estima que a base atual de 90 milhões de televisores no Brasil receberá esses equipamentos em até dez anos. O governo manifestou interesse por conversores vendidos por cerca de US$ 100.

 
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