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Parlamento iraquiano cede e reverte mudanças no referendo

Bagdá - O Parlamento iraquiano, cedendo à pressão da ONU, reexaminou nesta quarta-feira uma disposição que tornava muito difícil uma rejeição do projeto de Constituição durante o referendo que será realizado dentro de dez dias.

Uma modificação introduzida na lei no domingo determinava que a Constituição seria adotada se aprovada por maioria simples, e que para rejeitá-la seria necessário o voto contrário de dois terços dos eleitores registrados de pelo menos três províncias. O texto original não exigia o registro dos eleitores para que o voto "não" fosse válido.

Os dirigentes sunitas viram nesta mudança uma manipulação da lei transitória que rege o país para tornar impossível a rejeição do texto. A ONU e a administração americana também criticaram a decisão. A primeira destacou que ela não estava de acordo com as "normas internacionais".

Os sunitas podem rejeitar o projeto de Constituição: embora sejam minoria no país, são majoritários em pelo menos três províncias. Alguns ameaçaram lançar uma campanha de boicote ao referendo. Tanto Washington quanto o governo iraquiano, no entanto, desejam a participação dos sunitas no processo político.

 
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