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Deputada acusa Waldomiro de patrocinar extorsões

Brasília - Em depoimento à CPI dos Bingos, a deputada estadual Cidinha Campos (PDT-RJ) acusou o ex-assessor parlamentar da Casa Civil, Waldomiro Diniz de patrocinar dois esquemas de extorsão no período em que presidia a Loteria do Rio de Janeiro (Loterj). Cidinha Campos não apresentou provas.

Ela disse que soube dos dois esquemas pelos relatos do funcionário da Assembléia do Estado Jorge Luiz Dias, hoje assessor do deputado Marcos Abraão (PSDC), que na época trabalhava com o deputado Valdeci de Paiva (PSL), assassinado janeiro de 2003. A deputada disse que Jorge a autorizou a citar seu nome.

Um dos esquemas de Waldomiro, conforme informou à CPI, era o de arrecadar propinas de R$ 1 milhão por mês das casas de bingo, dando em troca a garantia que os estabelecimentos não seriam fiscalizados.

O outro esquema teria ocorrido por meio da agência de publicidade Job, instalada em Niterói, com quem Waldomiro teria feito um contrato de repassar R$ 15 milhões no período de um ano. "Só que em vez de fazer a publicidade, a Job passava o dinheiro a Waldomiro e seus comparsas e ao deputado Bispo Rodrigues (PL-RJ), referindo-se ao deputado que renunciou ontem para não ter o mandato cassado por causa de seu suposto envolvimento no esquema do mensalão.


Amigo
Está depondo na CPI o advogado Denivaldo Henrique Almeida, suspeito de envolvimento no esquema de extorsão da multinacional Gtech do Brasil. Ele nega as acusações, mas não convenceu os senadores. A quebra de seu sigilo bancário mostra que ele ligou 16 vezes para o celular do vice-presidente da Caixa Econômica Federal, João Carlos Garcia, no período de renovação do contrato da empresa com a Caixa.

Denivaldo apresentou duas versões para as ligações. Primeiro, disse que ligava para pedir uma audiência a fim de exibir um equipamento que poderia substituir a Gtech. Depois, afirmou que Garcia é seu amigo de longa data.

O relator da CPI, Garibaldi Alves (PMDB-RN), quis saber por que em agosto de 2003 ele fez um depósito de R$ 10 mil para o deputado Luiz Eduardo Greenhalgh (PT-SP), como mostra a quebra de seu sigilo bancário. Ele disse que também é amigo de Greenhalgh e que, na ocasião, estava devolvendo um empréstimo em dinheiro que recebeu do deputado "há muito tempo".

 
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