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Pesquisa retrata situação política do País, diz Lula

Cidade da Guatemala - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em sua primeira entrevista coletiva sobre a crise, que está tranqüilo em relação à pesquisa CNT/Sensus divulgada hoje que indica queda em sua popularidade e da credibilidade de seus discursos. "Tenho por hábito não reagir a pesquisas, porque as pesquisas retratam a situação política que vive o País.

Perguntado se a crise estaria deteriorando o carisma presidencial, Lula respondeu: "Minha relação com a sociedade brasileira é muito forte. A sociedade é muito companheira", disse.

Ele reclamou da oposição, que aposta numa queda drástica do apoio popular a seu governo. "Muitos adversários pensaram, que todas as críticas ao poderiam levar o governo a estar como outros já estiveram: com pontos negativos. Estou tranqüilo, porque as pesquisas não refletem o que você pode fazer no governo."


Severino
Lula afirmou que cabe ao Congresso investigar com "maturidade" as acusações de que o presidente da Câmara, deputado Severino Cavalcanti (PP-PE), teria recebido propina.

"O que vale para os outros deputados vale para o presidente Severino", disse Lula. "Há uma denúncia contra ele (Severino), e ele diz que a denúncia é falsa. Agora, cabe ao Congresso, com muita maturidade, investigar e depois tomar uma decisão."


Traidores
Lula evitou responder a uma pergunta sobre a identidade dos traidores a que ele se referiu recentemente em discurso sobre as denúncias de corrupção no PT e no governo. Ao ser perguntado quem o traiu, ele nada respondeu e se dirigiu ao automóvel presidencial, que o conduziu ao Aeroporto Internacional da Cidade da Guatemala, de onde embarcaria para Nova York.


Maluf
Sobre a prisão do ex-prefeito de São Paulo, Paulo Maluf, Lula afirmou que todos os que tiverem alguma dívida com a sociedade devem ser investigados e punidos. Segundo ele, a Polícia Federal fez o seu trabalho, como fará em outros casos em que encontrar irregularidades. "O Brasil tem que ser justo com todos os brasileiros. Você não pode conviver, no País, onde uma minoria tem todo o privilégio, e uma grande maioria não tem nenhum direito", disse.

Lula negou que a prisão de Maluf seja um marco nos trabalhos da Polícia Federal. "Eu acho que não é o Maluf o primeiro nem será Maluf o último. Todos que tiverem alguma dívida com a sociedade deverão ser investigados e punidos", concluiu o presidente.

 
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