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Fechado pela manhã, restaurante de Buani é reaberto

Brasília - O restaurante Fiorella, que funciona no 10º andar do anexo 4 da Câmara dos Deputados, e cuja concessão pertence ao empresário Sebastião Buani, foi reaberto no final da manhã depois de ter sido fechado logo cedo por determinação do Departamento de Material e Patrimônio.

O diretor do departamento, Mauro Limeira Mena Barreto, argumentou que Buani não tinha apresentado uma defesa para a decisão unilateral de revisão do contrato tomada pela Câmara. No entanto, o advogado de Buani, Sebastião Coelho, comprovou que o recurso foi protocolado às 18 horas de segunda-feira, dentro do prazo legal. Mauro Mena Barreto redigiu então um novo documento tornando sem efeito o fechamento do restaurante, e alegou uma "falha de comunicação" entre o departamento de patrimônio e a diretoria da Câmara.

Buani afirmou que vai acompanhar os trabalhos do restaurante e espera receber ainda hoje uma cópia do cheque de R$ 7.500 que diz ter assinado em junho de 2003 para pagar parte da propina que, segundo ele, foi cobrada pelo presidente da Câmara, Severino Cavalcanti, para prorrogar o contrato de concessão do restaurante.

Ele disse que tem certeza de que o cheque aparecerá por causa do depoimento dado à Polícia Federal do gerente do Bradesco na época, Jane Albuquerque, que disse ter feito todos os procedimentos necessários para um desconto naquele valor. "O cheque vai aparecer, endossado por alguém do Severino. Vai comprovar que alguém do gabinete dele recebeu o dinheiro. Se ele negar, aí só apelando para Deus", disse.

 
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