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Pesquisa mostra empate técnico entre Lula e Serra no 2º turno

Brasília - A pesquisa CNT-Sensus indicou que haveria um empate técnico num eventual segundo turno entre o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, e o prefeito de São Paulo, José Serra (PSDB). Pelos dados do levantamento, Lula teria, nesta simulação, 37,9% dos votos e o prefeito de São Paulo apareceria com 37,5%. Em julho, o presidente tinha 46,3% dos votos e Serra estava com 32,7%.

O diretor da Sensus, Ricardo Guedes, ainda destacou que a pesquisa registrou, pela primeira vez, que Lula teria que enfrentar um segundo turno em todas as simulações de primeiro turno.

A única exceção seria no caso da pesquisa com respostas espontâneas. Nesta situação, Lula aparece com 20,8% dos votos, o prefeito Serra com 7,6%, e o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), com 2,9%. O ex-governador do Rio de Janeiro, Anthony Garotinho (PMDB), aparece com 1,9% das intenções de voto e o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB), com 1,8%. Os outros candidatos aparecem, somados, com 6%.

Guedes também destacou que o presidente Lula aparece em todas as simulações de primeiro turno com menor intenção de voto do que os 41,6% que teve no primeiro turno das eleições presidenciais de 2002.

A pesquisa ainda identificou que, nos outros cenários de segundo turno, o presidente Lula venceria todos os demais candidatos. Na disputa com Alckmin, teria vantagem de 41,4% contra 28%; contra o governador de Minas Gerais, Aécio Neves (PSDB), ficaria com 44,7% contra 24,4%; Fernando Henrique Cardoso (44,3% contra 24,9%); contra a senadora pelo PSOL-AL, Heloísa Helena, venceria por 45,4% a 21,1%; na disputa com o ministro da Integração, Ciro Gomes, 42,2% contra 24,6%; e contra o ex-presidente Itamar Franco, do PMDB, ganharia por 45,5% contra 20,5%.

Quanto à rejeição, o levantamento registrou um aumento no porcentual dos entrevistados, que dizem que não votariam no presidente Lula, de 30,8% em julho para 39,3% em setembro. A rejeição do prefeito José Serra caiu, por sua vez, de 42,4% para 38,7%.

O diretor da Sensus comentou que o prefeito de São Paulo vem se apresentando como um candidato sólido. A queda da rejeição, de acordo com Guedes, é um importante indicador deste fato. Ele acredita que um índice de rejeição de até 35% deixa o candidato "dentro do jogo político".

Por outro lado, a candidatura do presidente Lula, segundo Guedes, vem se tornando mais difícil até mesmo por causa do aumento de sua rejeição.

Guedes comentou ainda que a situação do ex-governador do Rio Anthony Garotinho é muito difícil, por ter uma rejeição na casa de 50% e também pelo fato de aparecer nas simulações de primeiro turno com menos votos do que teve na eleição de primeiro turno de 2002.

A pesquisa da CNT-Sensus também registrou que, para 42,1% dos entrevistados o presidente Lula não deve ser candidato nas eleições presidenciais de 2006 e nem indicar ninguém do PT. Ainda 40,3% acham que ele deve ser candidato e 10,6% opinaram que ele não deve ser candidato, mas deveria indicar alguém do PT.

 
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