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Corrupção é maior no governo Lula, segundo pesquisa

Brasília - A pesquisa CNT/Sensus divulgada nesta terça-feira registra um aumento da participação dos entrevistados que acham que a corrupção aumentou no governo Lula em relação ao governo Fernando Henrique Cardoso. Os que concordam com essa afirmação subiu de 26,7% para 48,9%. Os que acham que a corrupção é menor em relação à gestão anterior reduziu-se de 31,4% para 16,8%. O diretor da Sensus, Ricardo Guedes, destacou que essa foi a primeira vez que os que acham que a corrupção deste governo é maior no governo anterior é maior do que os que não concordam.

A pesquisa perguntou onde os entrevistados achavam que a corrupção é maior. O Legislativo ficou em primeiro lugar com 22,6%. O Executivo em segundo com 16,1% e o Judiciário em terceiro com 12,7%. Em dezembro de 2003, o Poder Executivo ocupava o primeiro lugar com 21,1% e o Legislativo tinha 12,5%. Naquela época, apenas 10,2% dos entrevistados disseram que a corrupção era maior no Poder Judiciário.


Lula sabia
A pesquisa registrou que para 49,5% dos entrevistados, o presidente Lula tinha conhecimento da corrupção. Em julho, este porcentual era de 33,6%. O porcentual dos que acham que o presidente não tinha conhecimento foi reduzido de 45,7% para 38%.

O levantamento perguntou se os entrevistados achavam se o presidente Lula tem agido corretamente ou não em relação aos casos de corrupção. Para 45,1%, o presidente não tem agido corretamente, e 44,8% acham que ele está tomando as providência devidas. Em julho, o porcentual dos que achavam que ele estava agindo corretamente era de 47,8%, e os que achavam que ele não estava agindo corretamente representava apenas 31,9% dos entrevistados.

A pesquisa também registrou que para 39,1% dos entrevistados, a corrupção está mais vinculada ao PT. O Congresso vem em segundo lugar, com 24,2%, e o presidente Lula aparece com 13,5%. O governo é indicado por 10,7%.


CPIs
O levantamento identificou que 79,6% dos entrevistados já conhecem as denúncias de corrupção do País e da instalação das CPIs dos Correios, Bingos e Mensalão. Em julho, este porcentual estava em 77,1%. A parcela que não tem acompanhado o noticiário sobre corrupção foi reduzida de 20,5% em julho para 15,2% em agosto.

A opinião sobre os trabalhos da CPIs divide os brasileiros praticamente em três categorias iguais: 32,2% consideram positivos; 29,6% acham negativos e 32,6%, regular. Para 55,1% dos entrevistados, alguns dos parlamentares envolvidos em casos de corrupção serão cassados, enquanto 24,1% acham que nenhum será cassado. Apenas 15,5% acreditam que todos serão cassados. O diretor da Sensus disse que o resultado da pesquisa indica que se não houver uma cassação massiva de parlamentares, haverá redução da credibilidade dos políticos.

A pesquisa ouviu duas mil pessoas em 195 municípios do País entre os dias 6 e 8 de setembro. A margem de erro é de três pontos percentuais.

 
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