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Anima Mundi reúne o melhor da animação

A 13. ª edição do festival apresentará, até o dia 24, 369 filmes, sendo 73 deles brasileiros, no Memorial da América Latina

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/Divulgação
Desde o alto, o russo Alosha Popovich i Tugarin Zmey, vencedor no Rio de Janeiro; o brasileiro Ilhado; e Uma Cantada de Fadas, da Alemanha

São Paulo - A 13. ª edição do Anima Mundi começa hoje em São Paulo, onde apresentará 369 filmes de animação, de 41 países, no Memorial da América Latina. "O Memorial apresenta vantagens, como uma estrutura um pouco melhor para o festival", conta Aida Queiroz, uma das diretoras do evento. No total, as salas de cinema acomodarão até 1.700 espectadores. "Como nosso público é essencialmente jovem, ele usa muito metrô e ônibus; o Memorial tem tudo isso nas proximidades."

Outra novidade é que a programação está mais enxuta. São 369 filmes contra os 612 do festival do ano passado. Assim como na escolha do local, a quantidade de filmes teve influência do público. "Nosso interesse é na formação de público, não só fazer um festival para o meio. As pessoas reclamavam que o número de filmes era grande. Por isso, resolvemos diminuir a quantidade e isso elevou a qualidade da mostra", diz Aída.

Segundo ela, no Rio, a mudança surtiu efeito: o público compareceu em peso no festival: mais de 60 mil pessoas em dez dias de evento.

Em cartaz em até dia 24, o Anima Mundi abriga ainda exposições, estande de exibidores, palestras, oficinas de animação gratuitas, entre outras atrações. Entre as oficinas, além das tradicionais atividades com massinha, story-board e outras, pela primeira vez será ministrada a oficina de recortes. Haverá sessões voltadas exclusivamente para a criançada.

Entre os convidados internacionais, o festival trouxe nomes importantes como o produtor americano Ron Diamond, um dos fundadores da Acme Filmworks; americano Chris Landreth, diretor do curta Ryan, vencedor da Oscar de animação; o animador ucraniano Igor Kovalyov; e o suíço Georges Schwizgebel. Este ano, homenageado brasileiro é Rui de Oliveira, um dos precursores da computação gráfica do País.

Há mais novidades: os longas-metragens entraram na mostra competitiva pela primeira vez. Serão exibidos seis longas, incluindo três documentários fora de competição (Magia Russica, dos israelenses Yonathan e Masha Zur; The Hand Behind de Mouse, de Leslie Iweks, Drawn By Memories, um documentário autobiográfico sobre o animador Paul Fierlinger). Além disso, o concurso Anima Mundi Web ganhou nova modalidade: a animação para celular. No Rio, foram anunciados ontem os vencedores da competição. Na disputa dos longas, ficou em primeiro lugar o russo Alosha Popovich i Tugarin Zmey, de Konstantin Bronzit. Já o melhor curta foi o argentino Viaje a Marte, de Juan Pablo Zaramella.

Anima Mundi 2005 - Memorial da América Latina. Av. Auro Soares de Moura Andrade, 664, 3823-4300. De 20 a 24 de julho. Cinema, R$ 5,00; VHS, R$ 3,00.

 
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