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Festival de Campos do Jordão dá a largada

 

/Divulgação
Está é a segunda edição comandada por Roberto Minczuk

São Paulo - Quando a Osesp fizer soar domingo à noite os primeiros acordes da Boda de Luis Alonso, de Gimenez, terá início o Festival Internacional de Campos do Jordão. Trata-se da segunda edição comandada pelo maestro Roberto Minczuk - e, em anos recentes, a que conseguiu reunir o maior número de estrelas da música brasileira e internacional. Com um diferencial: nomes como o maestro Kurt Masur ou o pianista Menahem Pressler vão subir a serra não apenas para se apresentar em concertos, desde já concorridíssimos, mas também para dar aulas aos bolsistas do festival.

A aposta nos "nomões" da música erudita já era prevista desde o ano passado, uma tática para associar o nome de Minczuk e sua presença em Campos ao processo de resgate do prestígio do festival, que já foi iniciativa única no Brasil, mas andava sem identidade.

Ganhou as duas coisas no ano passado, com algumas idéias interessantes, que foram mantidas. Antes delas, porém, Minczuk prefere ressaltar que a base de tudo é a presença de professores de qualidade em Campos. "Ser orientado por alguém como Kurt Masur não ajuda apenas profissionalmente", diz ele. "É algo que transforma o jovem."

O festival 2005, a exemplo do ano passado, tem um tema que une a programação: Música das Américas. Daí a presença de obras de autores latino-americanos, da América Central e dos Estados Unidos. "É profunda a influência da cultura popular na música clássica dos três continentes. Do samba ao jazz, passando pelo tango e até pelas trilhas de cinema, há muito de tudo. Todos esses gêneros receberam nas Américas um tratamento especial, gerando uma música única", explica Minczuk.

Outra idéia mantida é a presença de um compositor residente. O escolhido foi o santista Almeida Prado. Ele vai passar o mês dando aulas de composição e escreveu uma peça para ser estreada pela orquestra de bolsistas, Variações Sinfônicas. Um dos desafios dos compositores contemporâneos é a oportunidade para escrever novas obras e, conseqüentemente, tê-las tocadas. É nosso dever encomendá-las, o que é bom para os compositores, para o público para os músicos, que são estimulados a lidar com linguagens atuais", diz Minczuk.

 
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