BrasÃlia - O presidente Luiz Inácio Lula das Silva discute, neste momento, a reforma ministerial com o ministro-chefe da Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Social, Jaques Wagner, e com o prefeito de Aracaju, Marcelo Déda (PT).
Antes de entrar no gabinete de Lula, Wagner e Déda disseram não saber os propósitos do presidente em relação a mudanças no ministério. "Por enquanto, só posso garantir que quem sabe sobre isso é quem viajou com o presidente", disse Wagner, referindo-se à ministra de Minas e Energia, Dilma Rousseff, que viajou para o Paraguai junto com o presidente e hoje retornou na companhia dele.
Perguntado sobre a possibilidade de se mudar para a Casa Civil ou a Coordenação PolÃtica, Wagner disse que hoje, concretamente, sua atenção está voltada para a pasta que ocupa atualmente e para a Bahia, seu Estado natal em que deverá concorrer novamente ao cargo de governador, a exemplo do que ocorreu em 2002.
"Meu projeto é a Bahia. Entrar para ficar 9 meses? É um pouco maluquice, como é maluquice falar em Déda. A não ser que seja rifado o projeto dele em Aracaju", afirmou Wagner, referindo-se às pretensões de Déda de concorrer ao governo de Sergipe.
Ao lado de Wagner, antes de entrar para o gabinete presidencial, o próprio Déda disse que ainda não havia recebido nenhum convite. "Eu não discuti minha vida", afirmou.
Ambos ponderaram que o projeto polÃtico do governo, obviamente, é decidido pelo próprio presidente. E se colocaram à disposição das orientações de Lula.