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Thomaz Bastos e Dilma negam ser substitutos de Dirceu

Rio de Janeiro - O ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos, negou que substituirá José Dirceu na Casa Civil. "Não vou para a Casa Civil. Sou ministro da Justiça e gosto de ser", disse ele, em entrevista na sede da Firjan no Rio. Ao chegar à Urca para a cerimônia de posse do diretor da Agência Nacional de Petróleo (ANP), Victor Martins, a ministra de Minas e Energia, Dilma Rousseff, disse que desconhece a possibilidade de vir a assumir a chefia da Casa Civil. "Ignoro tal conjectura", afirmou à Agência Estado.

Thomaz Bastos, que seguirá no final do dia para São Paulo para participar do ato do PT ao lado do ex-ministro José Dirceu, disse que a demissão de Dirceu "foi um ato de coragem de despreendimento". Para Bastos, era importante que Dirceu saísse do Planalto e se colocasse em situação na qual possa "esclarecer os fatos".

O ministro da Justiça disse, em discurso na sede da Firjan, que "a crise que inegavelmente vivemos" será também a oportunidade de efetivar a reforma política que, para ele, ocorrerá antes do final deste ano. Segundo o ministro, a reforma deverá abranger o sistema eleitoral, o fortalecimento dos partidos políticos e a questão do financiamento das campanhas.

Ele defendeu várias vezes o presidente Lula em seu discurso e disse que a determinação do governo é combater "intransigentemente a corrupção no Brasil". Thomaz Bastos afirmou: "Lula traz na sua história e na história do seu partido o combate à corrupção". Indagado sobre as possíveis conseqüências da crise política do País, o ministro disse considerar que "o País está calmo" e a população entende que as denúncias estão sendo investigadas e "não afetam o progresso".

 
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