São Paulo - O secretário municipal de Comunicação da gestão da ex-prefeita Marta Suplicy (PT), Valdemir Garreta, negou hoje as denúncias de um suposto esquema de compra de apoio de políticos municipais do PPS pelo PT. A informação foi publicada com exclusividade pelo jornal O Estado de S. Paulo. "Nunca encontrei, conversei ou apertei a mão do Carlos Fernandes (presidente municipal do PPS) e do Ruy Vicentini (tesoureiro municipal do PPS). Essas denúncias são um absurdo", disse.
Garreta disse que soube na manhã de hoje que o informante da matéria é Ruy Vicentini. "O denunciante é uma pessoa de reputação duvidosa e eu espero que a Justiça o coloque na cadeia", disse. "Este senhor (Vicentini) já foi preso por contrabando de remédios falsificados, e eu vou processá-lo".
Garreta disse que, se for necessário, abrirá seus sigilos fiscal, bancário e telefônico. "Passo até pelo detector de mentiras, por acareação e pelo soro da verdade, pois nunca estive com essas pessoas e não as conheço", disse. O único contato que Garreta admite ter tido com membros do PPS foi durante a campanha da ex-prefeita, quando o grupo do deputado João Hermann decidiu apoiar Marta Suplicy.