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Tarso Genro descarta substituir Dirceu na Casa Civil

São Paulo - "Certamente, eu não serei o novo ministro-chefe da Casa Civil. Não cogito esta hipótese, porque tenho um programa de trabalho muito sólido, com um apoio extraordinário do presidente, o Fundeb, uma reserva de R$ 23 bilhões para o País investir em educação", afirmou o ministro da Educação, Tarso Genro, um dos nomes citados para substituir José Dirceu.

Em entrevista ao "Jornal da Cultura", Genro aprovou outros dois nomes que estão em evidência - Jorge Viana (governador do Acre) e João Paulo Cunha (deputado federal, ex-presidente da Câmara) -, além de acrescentar um terceiro, por conta própria. "Eu acho que os dois, além do ministro Márcio Thomaz Bastos (Justiça), têm absoluta competência e responsabilidade."

O ministro defendeu a necessidade de um amplo acordo com o PMDB para aumentar a frente de apoio ao governo Lula no Congresso. "É muito importante a vinda do PMDB para o governo, para ampliar o sistema de alianças", salientou Tarso Genro. E citou dois motivos que justificariam essa necessidade: o primeiro, é que o PMDB tem nomes, que ele reputa sérios, em todo o País; o segundo, disse, está relacionado ao caráter "majoritariamente desenvolvimentista do partido, que aposta num projeto de desenvolvimento".

Contrariando o discurso de alguns dos principais nomes do Partido dos Trabalhadores, Tarso Genro não vê nas denúncias uma tentativa de desestabilizar o processo democrático. "Eu acho que os partidos estão fazendo apenas os seus papéis oposicionistas", opinou o ministro da Educação. Ele disse que o que está havendo, na verdade, é uma tentativa de enfraquecer o governo e a figura do presidente Lula. "Mas eu não vejo nenhum delírio reacionário golpista nesse processo."

O ministro defendeu a legitimidade da oposição se mostrar ferrenha, como estaria acontecendo neste episódio. "Eu acho que a oposição tem o direito da radicalização", opinou. E explicou que a democracia deve contemplar os extremos, sem o que ela se torna limitada. "Nós que somos do governo temos que absorver e compreender que isso faz parte do jogo político", salientou Tarso Genro. "Nós temos que responder com uma visão de Estado, na defesa das instituições e da estabilidade do governo."

 
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