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Saída de Dirceu é sinal verde para ampla reforma no governo

Brasília - A saída do ministro José Dirceu do governo é o primeiro passo para uma ampla mudança que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva pretende fazer na equipe. A reforma ministerial deverá ser anunciada nos próximos dias e pode incluir a volta de parlamentares ao Congresso, além do enxugamento de cargos de confiança e secretarias com status de ministério.

Lula passou o dia de ontem em várias reuniões com ministros. Desde cedo, sabia que Dirceu lhe entregaria uma carta de demissão. Depois de participar da solenidade para sancionar a Lei do Sistema Nacional de Habitação de Interesse Social, o chefe da Casa Civil foi abordado por repórteres. Questionado sobre sua saída, foi taxativo: "Eu não sou tão importante assim. Alguém está preocupado comigo?"

Na prática, o presidente ficou aliviado com a saída de Dirceu, que vinha lhe causando dores de cabeça. Na tentativa de abafar a crise, Lula deverá fazer hoje um pronunciamento à Nação, em cadeia nacional de rádio e TV.

Além de Dirceu, devem deixar a equipe, na próxima semana, o presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, os ministros da Previdência, Romero Jucá, indicado pelo PMDB, e da Saúde, Humberto Costa. Se a coordenação política voltar para a Casa Civil, como era até janeiro de 2004, Aldo Rebelo retornará à Câmara. Até a noite de ontem, porém, Lula ainda definia o modelo da reforma.

"De qualquer forma, o presidente me disse que ela sairá nos próximos dias", comentou o ministro da Educação, Tarso Genro. Uma das alternativas previa o reforço do PMDB no governo. "O presidente precisa de aliados que garantam estabilidade na CPI dos Correios", disse um ministro.

 
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