São Paulo - Uma empregada doméstica entrou com ação na Justiça do Trabalho para reverter sua demissão por justa causa e venceu. Ela foi despedida por suspeita de furto de pequenos objetos e porque sua patroa “ouviu dizer”, pela vizinha, que ela levava o namorado para dentro da casa em que trabalhava.
A empregada afirmou que apenas paquerava, no portão, “com um trabalhador da obra vizinha” à casa. Para o juiz Plínio Bolívar de Almeida houve, na verdade, "um disse-que-disse sem qualquer comprovação, comum em bairros da periferia”. Bolívar acrescentou que o simples flerte no portão - confessado pela própria doméstica - não é suficiente para caracterizar a justa causa.