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Meirelles atenderá a convite da Câmara e se diz sereno

Nova York - O presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, deu a entender, nesta quarta-feira, em Nova York, que atenderá ao convite Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado da Câmara dos Deputados para explicar as denúncias de que é alvo, sobre evasão de divisas e crimes eleitoral e contra o sistema financeiro nacional. "Certamente comparecemos regularmente e temos sempre discutido na Câmara todos os assuntos que são do interesse da instituição, quaisquer que sejam eles", declarou em entrevista concedida momentos antes de um jantar com investidores no Conselho das Américas.

O presidente do BC disse que sua posição sobre o convite da Comissão era de absoluta serenidade, pois sua conduta "sempre se pautou pelo respeito às leis e à ética, e grande parte do período em análise inclusive se deu quando eu tinha uma carreira profissional aqui neste país (EUA), dentro de um regime de alta transparência e onde nunca houve nenhum questionamento a esse respeito".

Meirelles ressaltou que respeita as instituições brasileiras e nelas tem absoluta confiança. "Portanto, encaramos como positivo o fato de que este assunto todo está se aproximando de ser esclarecido nos órgãos competentes", afirmou. No entanto, ele argumentou que, pelo fato de o assunto estar sub judice e em respeito a essas instituições, incluindo o Supremo Tribunal Federal (STF), não lhe cabe se estender em considerações específicas sobre o tema, além das que já foram feitas.

Indagado especificamente se seria importante para a estabilidade dos mercados no Brasil um julgamento do STF desfavorável às ações diretas de inconstitucionalidade (Adin) contra a Medida Provisória que deu status de ministro ao presidente do Banco Central, Meirelles também evitou comentários. "Não é uma questão que nós devemos julgar, mas sim o Tribunal", disse.

O presidente do BC afirmou que sua visita de três dias a Nova York, antes de participar da reunião de primavera do Fundo Monetário Internacional (FMI), em Washington, tem o objetivo de prestar esclarecimentos aos investidores estrangeiros sobre a economia brasileira após o fim do acordo com o Fundo. Segundo Meirelles, esses encontros têm ainda a finalidade de desfazer equívocos sobre a economia brasileira, entre os quais, o diagnóstico que atribui basicamente apenas às exportações o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) em 2004.

 
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