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Morte de ex-premier gera onda de protestos no Líbano

Beirute - Uma potente explosão, provocada por cerca de 300 quilos de TNT, matou em Beirute o ex-primeiro-ministro do Líbano Rafik Hariri e pelo menos outras nove pessoas. Mais de cem pessoas ficaram feridas. Foi o mais devastador ataque na capital libanesa desde o fim da guerra civil (1975-1990) que arruinou o país. O atentado remexeu nas velhas feridas do recente conflito num momento em que aumenta a pressão doméstica e internacional para a retirada dos 15 mil soldados da Síria do território libanês. Ex-aliado sírio, Hariri estava envolvido agora na campanha pelo fim da ingerência de Damasco no Líbano.

Líderes oposicionistas emitiram um comunicado responsabilizando integralmente os governos do Líbano e da Síria pelo atentado, convocaram três dias de greve em protesto e pediram a renúncia do primeiro ministro Omar Karami. Também exigiram a retirada integral das tropas sírias antes das eleições parlamentares, previstas para abril ou maio. Um ex-ministro da Economia, o agora oposicionista Marwan Hamadi, responsabilizou a Síria pelo assassinato.

Na cidade natal de Hariri, Sidon, as lojas fecharam e jovens incendiaram pneus nas ruas. Os lojistas também baixaram as portas na principal rua comercial de Beirute. Partidários de Hariri se aglomeraram entoando slogans contra a Síria. Já o governo sírio qualificou o atentado de "ato de terrorismo que visa desestabilizar o Líbano". "Foi um ato criminoso horrendo", declarou o presidente da Síria, Bashar Assad.

 
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