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Vencedores, xiitas precisarão de alianças para governar

Bagdá - Discussões sobre a partilha de cargos no futuro governo do Iraque já estavam em andamento mesmo antes da divulgação dos resultados oficiais, mas agora os xiitas apoiados pelo clero, vencedores por uma margem menor que a esperada, poderão ser forçados a fazer mais concessões do que era previsto.

Com pouco menos de 50% da votação final, a Aliança Iraque Unido não terá o controle da nova Assembléia Nacional. Uma coalizão com os curdos, que ficaram em segundo lugar no voto, parece provável. É preciso uma maioria de dois terços para controlar o Legislativo e nomear o próximo presidente.

Abdel-Aziz al-Hakim, cabeça da chapa xiita, está reunido com aliados políticos, informam assessores. Al-Hakim, que perdeu 19 parentes, mortos na ditadura de Saddam Hussein, chorou ao ouvir os resultados do pleito, no domingo. Ele disse mais tarde que é preciso conquistar a cooperação dos sunitas, que compõem a maior parte da rebelião armada no Iraque.

"Acreditamos na necessidade de participação e buscaremos harmonia entre todos os segmentos do povo iraquiano", disse ele à televisão iraquiana. O resultado da eleição sublinha as graves diferenças entre os grupos étnicos, religiosos e culturais do Iraque.

Vagas na Assembléia serão distribuídas de acordo com a porcentagem dos votos de cada chapa. Aparentemente, apenas 12 coligações conquistaram assentos. Os xiitas devem ficar com até 140, e os curdos, 75. No total, há 275 vagas.

"Esta é uma grande vitória do povo iraquiano", disse Ahmed Chalabi, um xiita ex-informante do Pentágono que busca o cargo de primeiro-ministro. Outros importantes candidatos à chefia do governo são os também xiitas Ibrahim Jaafari, um dos atuais vice-presidentes; o minsitro da Fazenda, Adel Abdul-Mahdi; e o cientista Hussain al-Shahristani.

 
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