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Ladrões invadem casa e mulher sofre infarto

Assaltantes invadiram uma casa de classe média no Brooklin, Zona Sul, fizeram cinco pessoas reféns e ameaçaram todos de morte. Uma das vítimas teve um princípio de infarto, e outra, grávida de seis meses desmaiou. A Polícia Militar agiu rápido, usou bomba de gás para confundir os bandidos e prendeu os três acusados.

Pouco antes da 21h o comerciante José Luiz Reis Faleiros Soares, de 29 anos, encostou seu Ford Ka na porta da casa dos pais, Lauro Frank Soares, de 54 anos, e Moema Haussauer dos Reis Faleiros Soares, de 55, na Rua Guararapes, Brooklin Novo. O rapaz estava acompanhado da mulher, Thais Peluzo Abreu Faleiros Soares, de 22 anos, grávida, e da sogra, a aposentada Sílvia Helena Panetin Peluzo Abreu, de 52 anos, que havia acabado de ter alta médica após uma cirurgia cardíaca.

Um criminoso armado de revólver calibre 38 e identificado pela polícia como Thiago Oliveira de Souza, de 18 anos, anunciou assalto. “Ele disse para não reagirmos, senão estouraria nossos miolos”, contou Moema, que, ao ouvir o grito da nora, saiu para ver o que estava acontecendo. Foi rendida e obrigada a deixar o portão aberto. Os parceiros de Tiago, Ubiratan Monte dos Santos, de 26 anos, e Júlio César de Oliveira Bezerra, de 31, entraram. Enquanto Júlio César dominava o comerciante e as três mulheres, os outros dois recolhiam R$ 559,73 em tíquetes, R$ 428, DVD, TV, notebook e agenda eletrônica. O dono da casa ficou escondido no banheiro de uma das suítes, cuja porta é igual às outras de um armário.

Um vigilante de rua percebeu o assalto e avisou a Polícia Militar. A rua foi cercada. Os PMs Alex Almeida dos Santos e Elvis Santos Silva, da 4ª Companhia do 12º Batalhão, saltaram o muro e entraram na casa pela cozinha. Julio César foi preso primeiro. Os outros dois tentaram se esconder no quarto onde estava o dono da casa. Os PMs usaram bomba de gás e eles se entregaram. O material que seria roubado estava em sacolas. Segundo Moema, os criminosos permitiram que ela e Sílvia tomassem remédios. “Nosso restaurante já foi roubado cinco vezes. Não adianta mudar de casa. Isso é cultural”, disse a mulher.

 
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