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Independente promete manter protesto

São Paulo - O São Paulo joga contra a Ponte Preta no sábado, no Morumbi, e seus jogadores não sabem como serão tratados por seus torcedores organizados. A faixa amarela “Suas glórias vêm do passado?” continuará no estádio, mas a Torcida Independente está repensando a forma de protestar contra o time.

Uma reunião durante a semana definirá se os torcedores voltarão a gritar os nomes dos jogadores. “O que está certo é que não vamos mais vestir amarelo. Aquilo foi para mostrar a nossa vergonha”, diz Marcos Lopes, diretor de marketing da Independente.

Os torcedores organizados consideram que a diretoria do clube não tem ousadia, não pensa grande. “Perdemos a Libertadores e eles falam que a meta é voltar no próximo ano. A meta deveria ser ganhar o Brasileiro e não ficar em quarto para voltar à Libertadores. A diretoria não pensa em títulos.”

Para definir a desilusão, recorrem à uma metáfora, utilizando a Fórmula 1. “O São Paulo é uma Ferrari e a diretoria é o Rubinho Barrichello, que só pensa em fazer um bom trabalho, não pensa em ser campeão. Um time grande como o São Paulo não pode ter esse tipo de pensamento”, diz Lopes.

Ele considera Rogério Ceni um jogador “intocável” pela diretoria e discorda da atitude. “O São Paulo foi eliminado da Libertadores, perdeu para o Paysandu e ele só foi assumir alguma coisa quando levou um ‘frango’ contra o Palmeiras. Ele é o capitão, tem de se expor, tem de assumir mais.”

Para Lopes, as vaias a Luís Fabiano não atrapalham a vida do clube. “Se venderem o Luís Fabiano, a culpa é nossa? Ora, deveriam perguntar se ele está mesmo feliz ou se está louco para sair. O grupo do São Paulo é muito desunido, todo mundo quer sair. A diretoria, em vez de fazer um time que lute para ser campeão, transformou o clube em vitrine para quem sonha com a Europa. Assim, não tem futuro.”

 
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