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O Mercado de Trabalho do Jornalista

  Por João Cosso

 O processo de transformação no mercado de trabalho irradia-se por currículos concêntricos, como aqueles que se formam quando uma gota cai numa poça d’água.

O Brasil, terra dos contrastes, apresenta vários níveis superpostos de desenvolvimento e modernização empresarial e industrial.

Nas grandes capitais, as conseqüências da modernização se fazem sentir com mais intensidade.O motivo é o aumento da concorrência, proporcionado pela abertura do mercado aos produtos estrangeiros.Antes, como em outras economias protegidas, qualquer bem produzido aqui encontrava mercado.

A conexão com a economia mundial, promovida nos últimos 10 anos, transformou profundamente essa realidade.

A abertura de mercado trouxe novos produtos, maior concorrência e uma revolução de conceitos para as empresas que se encontravam em posição muito confortável em relação ao consumidor.

 Conceitos novos para compra de matéria prima, melhora de qualidade e redefinição de preços sem esquecer a margem de lucro.

Para atingir tal objetivo, as empresas brasileiras viram-se na contingência de revisar seus sistemas de trabalho e de exigir desempenhos diferentes dos seus profissionais.

Para sobreviver, precisaram diminuir de tamanho e produzir melhores produtos, por menos preço, para atender as necessidades do mercado.

Diante dessa constatação o melhor negócio é parar de pensar como empregado e começar a pensar como alguém que presta serviços e pode ser solicitado para cumprir determinada tarefa.

O mercado de trabalho do jornalista sofre com a crise econômica com a conseqüente retração.

É bem verdade que cada segmento tem suas particularidades, mas o jornalista, por exemplo, tornam-se, nos novos mercados de Internet um “diretor de conteúdo”. A figura do “velho” jornalista já não existe: jovens informatizados ocupam as redações dos jornais e os “sites” da Internet.

Acredito, que os principais requisitos e habilidades profissionais deste novo jornalista passa por uma experiência  multifuncional deste profissional, onde agrega os conhecimentos de jornalismo impresso mais as de rádio para se fazer telejornalismo na tv, por exemplo, que pode ser veiculado na Internet.

O que estou afirmando aqui são novas formas de se fazer jornalismo com a necessária convivência harmônica com a tecnologia.

No IX Seminário Internacional de Telejornalismo, que aconteceu nos dia 14 a 16 de novembro na Faculdade Cásper Libero, pudemos observar que o telejornalismo brasileiro na Internet procura indicar soluções criativas e econômicas. Tenta mostrar ao mundo seus últimos resultados em pesquisa de linguagem audiovisual e desenvolvimento de novas tecnologias para uma nova tv.

Eu espero leitor que você não procure emprego em uma organização, mas que desenvolva habilidades, serviços e produtos para vendê-los a empresas e a outras pessoas do mercado. Procure clientes. Se você tiver atividades vendáveis, acredite você sempre terá mercado.

Veja, por exemplo, vídeo-repórter, ou ainda, produtor de documentários, a própria internet.

O desemprego será crônico para os que não conseguem “plugar-se” às novas tecnologias – o desemprego provocado pela automação nas linhas de produção, ou aqui nas redações, é apenas o primeiro e mais evidente sintoma do problema.É nesse novo espaço de renovação que se apresenta à nova maneira de se fazer jornalismo.

 A busca de soluções econômicas que atinjam o público mais jovem sem comprometer os velhos princípios éticos da qualidade jornalística, os quais sempre garantiram a credibilidade da profissão é o que tem que ser feito. Esse é o nosso desafio.

 
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