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Lula sobe para 49%, Alckmin vai a 22% e Heloísa cai para 9%, diz Estado/Ibope

São Paulo - A 34 dias das eleições, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) vive num mar de rosas e o oposicionista Geraldo Alckmin (PSDB) entra num redemoinho que pode deflagrar uma crise em sua campanha: pesquisa Estado/Ibope que foi a campo entre quarta e sexta-feira mostra que Lula subiu 2 pontos porcentuais e chegou aos 49% (47% há 9 dias), enquanto Alckmin subiu 1 ponto e foi para 22% (21% há 9 dias). O novo resultado não deixa dúvidas: o horário eleitoral, que segundo Alckmin mudaria tudo, após duas semanas foi insuficiente sequer para arranhar a vantagem de Lula.

O mais complicado para o tucano é que, se ele e Lula subiram dentro da margem de erro da pesquisa, a terceira colocada, a candidata Heloísa Helena (PSOL), caiu 3 pontos e desceu para apenas 9%, diminuindo ainda mais a possibilidade de haver um segundo turno. Agora, a vantagem do presidente sobre os demais adversários é de 15 pontos porcentuais (11 pontos há 9 dias); ele tem 49% e a soma dos adversários é de 34%, diferença que ameaça consolidar uma decisão no primeiro turno.

Apesar da vantagem, a intenção de voto em Lula continua a ser muito heterogênea: ele segue sendo imbatível no Nordeste (onde alcança 68%), fortaleceu-se muito no Norte/Centro-Oeste (onde subiu de 47%, há 9 dias, para 52%), cresce substancialmente no Sudeste (de 37% para 43% em 9 dias), mas continua com uma intenção de voto modesta no Sul, onde demonstra sua pior performance nesta eleição (tem 35%).

Alckmin avança pouco

Alckmin não avançou muito nos últimos 9 dias: foi de 11% para 14% no Nordeste (seu melhor índice na região desde o começo da campanha), subiu um pouco no Norte/Centro-Oeste (de 21% para 23%) e ficou estável no Sul (de 26% para 25%, dentro da margem de erro) e no Sudeste (25%). Este último número talvez seja o pior para Alckmin - na região que abriga São Paulo, Estado em que tem excelente avaliação, ele perde para Lula por 43% a 25%. Em meados de julho, Lula vencia apertado na região por 37% a 34%.

Heloísa Helena perdeu pontos em todas as regiões: caiu de 15% para 9% no Norte/Centro-Oeste, de 10% para 7% na sua região de origem, o Nordeste, de 12% para 10% no Sudeste e de 14% para 12% no Sul. Lula vence em quase todos os segmentos e regiões, menos entre os que têm escolaridade superior (41% a 28% para Alckmin) e entre eleitores de renda familiar superior a 10 salários mínimos - no grupamento, Alckmin tem 52% e Lula, 19%. Entre os que ganham entre 5 e 10 salários mínimos, os dois estão empatados em 36%.

Em compensação, no segmento dos que ganham até 1 salário mínimo - o núcleo central do Bolsa-Família - Lula vence por 56% a 16%; nos que ganham entre 1 e 2 salários mínimos, o presidente lidera por 52% a 21%. Houve larga vantagem do presidente entre os que têm até a 4ª série do ensino fundamental - 54% a 19%.

Nos válidos, 60%

O presidente tem agora 60% dos votos válidos (excluindo os que pretendem votar em branco ou nulo e os que ainda estão indecisos), enquanto Alckmin conseguiu chegar aos 26% e Heloísa Helena ficou nos 11%.

A despeito do favoritismo, Lula continua a ter a maior rejeição entre os candidatos. Nos últimos 9 dias ela voltou a subir: na pesquisa anterior, 27% diziam que não votariam nele de jeito nenhum; agora, esse número chegou a 32%, um terço do eleitorado. Já a rejeição de Alckmin caiu, na mesma medida: 17% dos eleitores (22% na anterior) afirmaram não votar no tucano. Curiosamente, a rejeição de Heloísa também caiu, apesar da queda na sua intenção de voto: agora, 19% não votariam nela (24% na anterior).

Na simulação de segundo turno - hipotética, porque hoje Lula venceria no primeiro -, o presidente bateria Alckmin por 54% a 32% (53% a 32% na pesquisa anterior). A pesquisa Estado/Ibope entrevistou 2.002 eleitores entre os dias 23 e 25 de agosto, em 140 municípios, com uma margem de erro de 2 pontos porcentuais.

 
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