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Diversidade marca a virada do Skol Beats 2005

Foram 17 horas de músicas eletrônicas de diversas tendências no festival que reuniu público de mais de 57 mil pessoas

Skol Beats supera problemas de 2004 e realiza, com grande eficiência, festival marcado pela diversidade de som e público

São Paulo - O Skol Beats se repaginou. Acompanhado por 57.500 pessoas, o festival parece ter realizado uma das melhores de suas seis edições - certamente a melhor desde que o festival migrou do Autódromo de Interlagos para o Sambódromo. Marcadas pelas diversidade sonora e de público, as 17 horas de festival inovaram ao abrir espaço para outros gêneros musicais que não foram ouvidos nas edições passadas.

Ninguém pôde reclamar da falta de espaço: a instalação das tendas, mais amplas e arejadas, deixou a festa mais confortável. Chão de areia e palmeiras naturais deram um ar de praia, além de remeter aos tempos das melhores raves dos anos 90.

A melhor inovação foi o trio eletrônico Pepsi X Eletric, que abriu para outros gêneros e encontros improváveis. Bruno E fez um público razoável dançar ao som de banda de pífanos. Na seqüência, o ótimo DJ Dolores arrasou com um set cheio de ousadia: ciranda, zouk, raggamuffin, dancehall, merengue e outras levadas afro-caribenhas.

Quem chegou cedo foi privilegiado. Às 19h30, o DJ High Contrast (um dos melhores da noite) já tocava para um público expressivo na tenda Movement, que chegou ao pico, para variar, com a apresentação de Marky, já na madrugada. Depois dele, Friction amargou uma certa debandada de público. Localizada na área mais privilegiada, a tenda bombou com trance e progressivo. O som estava tão bom que dava para dançar do lado de fora - e foi o que a maioria fez. O tempo também colaborou.

No extremo oposto de 2004, o Arena Skol Anhembi foi instalado na cara da entrada principal. Foi uma ótima solução: quem chegava já entrava no embalo. Ali, rolaram as melhores apresentações do festival: desde Anthony Rother, no início da noite, até Mau Mau e Chris Liebing, que tocaram na seqüência em que o domingo começava a amanhecer.

No horário nobre, deu Mylo e Faithless na cabeça. Combinações de guitarra, baixo, teclados e programações marcaram as texturas sonoras dos dois shows. Ambos também tiveram um arzinho retrô, confirmando uma série de tendências.

Em contraponto à falta de maior número de DJs famosos em relação ao ano passado, a música ao vivo levou vantagem nesta edição. O quinteto britânico Faithless foi impecável, fazendo a transição do pop-rock enraizado na soul music para o hip-hop/dance.

 
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