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Ronaldinho e Luisão são cortados

Belo Horizonte - A seleção entra em estado de alerta, nos momentos que antecedem o duelo com a Argentina, nesta quarta-feira, às 21h45, no Mineirão, em Belo Horizonte. Ronaldinho Gaúcho e o zagueiro Luisão foram cortados do grupo. Ambos se contundiram nos treinos na Granja Comary e foram afastados, depois de submeter-se a exames. O período de tratamento é de sete a dez dias. Luís Fabiano e Juan são os substitutos. Mas o que preocupa mais a comissão técnica é o fato de que Roberto Carlos, Ronaldo, Kaká e Cafu também correm risco. Os quatro se queixaram de dores musculares ao médico José Luís Runco.

O corte de Ronaldinho Gaúcho e Luisão foi anunciado no início da noite desta segunda-feira, em Belo Horizonte. O craque do Barcelona sofreu lesão na coxa esquerda, no diagnóstico feito por ressonância magnética. O zagueiro teve problema semelhante, mas na coxa direita.

“Eles saíram dos treinos de domingo reclamando de dores musculares. Eu os examinei no vestiário e, aparentemente, não parecia ser nada grave”, comentou Runco. “À noite, nos alojamentos, constatamos as lesões e resolvemos esperar 12 horas para dar diagnóstico definitivo.”

O afastamento de ambos aumentou a preocupação da comissão técnica, principalmente depois de Runco ter revelado que mais quatro estão no limite. Ele, no entanto, se esquivou de dar os nomes. “Não posso falar quais são os atletas até para preservá-los”, desculpou-se. “Eles chegaram de final de temporada, há grande desgaste. Não quero divulgar para não comprometer os jogadores e a seleção.”

Os indícios surgiram nos treinos em Teresópolis. Ficou visível como Roberto Carlos e Ronaldo se pouparam. Em nenhum exercício se esforçaram para valer. Nesta segunda-feira, depois de 25 minutos de exercícios, os dois e Cafu sentaram-se no banco ao lado dos reservas, enquanto Parreira ensaiava cruzamentos na área com a maioria dos titulares.

Roberto Carlos, um dos responsáveis pelos cruzamentos, ficou olhando de longe e Ronaldo nem foi para a grande área para tentar os lances de cabeça. Roberto não abriu o jogo mas deu boa pista. “Nós, mais experientes e que chegamos de final de temporada, nos poupamos um pouco.”

Parreira tratou de defender a comissão técnica da suspeita de excesso de treinamentos para um grupo extenuado. Sem que ninguém o questionasse, na entrevista coletiva, sobre a carga de treinos, ele tocou no assunto. “Os jogadores chegaram aqui em final de temporada”, lembrou. “Na sexta-feira, treinamos apenas 20 minutos. No sábado, o Moracy Sant’Anna fez um trabalho físico de 10 minutos”, relatou. “O coletivo no domingo não foi além de 40 minutos. Não foi um trabalho excessivo.”

 
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